Amigdalite

É uma sensação dolorosa

Amigdalite é uma inflamação que ocorre nas amídalas, estruturas pequenas e arredondadas localizadas no fundo da boca. Também chamadas de amídalas palatinas, têm a função de proteger o organismo de infecções e de colaborar com a produção de anti-corpos que aumentam sua imunidade.

Febre, dor de garganta, falta de apetite, hálito ruim, dificuldade para engolir e até inchaço nos gânglios do pescoço são sintomas comuns quando ocorre o processo inflamatório.

Amigdalite

Paciência é a solução para a cura de amigdalite

Entre 80% e 90% das infecções de orofaringe ( garganta ) são causadas por vírus. O da gripe, por exemplo, ataca o organismo e, se não tratado rápida e adequadamente nos três ou quatro primeiros dias, evolui para um quadro bacteriano, pois a inflamação gera um ambiente favorável para proliferação desses micro-organismos patogênicos.

Então num primeiro momento, deve-se tratar apenas os sintomas, com antitérmicos, analgésicos e alimentos que aumentam a imunidade, na expectativa de que o organismo vença a atuação do vírus. Se essas orientações vêm de um médico, é preciso ter um pouco de paciência para avaliar a melhora ( ou não ) do paciente.

Mais intensivo

Caso o quadro de inflamação de amigdalite não regrida e o indivíduo continue se sentido mal, depois desse período, antibióticos entram em ação para combater o problema. O médico precisa avaliar que tipo de medicamento será aplicado, sendo mais comum os feitos à base de penicilina. Em emergências hospitalares, o bezetacil é um antibiótico muito usado para combater infecções, por ser de fácil acesso e ter um custo baixo.

Além disso, depois de aplicado, age por 72h no organismo. O ônus é que deixa a musculatura do paciente dolorida por alguns dias.

Medida extrema de cura para amigdalite

Às vezes ( ou muitas, quando se considera o número de cirurgias realizadas, principalmente em crianças ), a inflamação das amídalas é tão frequente que, numa avaliação de “prós e contras”, o médico decide o que a melhor solução é remover esses órgãos. Porém, essa medida não pode ser precipitada, mas considerando diversos fatores, como os listados a seguir:

  • quando as amídalas são muito grandes e dificultam a respiração e alimentação do paciente;
  • após quatro a seis crises de infecção podem evoluir para dores nas articulações, febres reumáticas e complicações renais;
  • quando ocorre um abscesso nas amídalas e elas deixam de desempenhar suas funções, tornando-se apenas um tecido morto na garganta;
  • quando há tumoração de amídalas, uma situação menos comum;
  • por motivos “sociais”, isto é, casos em que as amídalas são responsáveis por um mau hálito constante.

A cirurgia de retirada não afeta em nada a imunidade da pessoa, já que foi realizada devido ao órgão trazer muitos prejuízos ao organismo.

O mito da amigdalite

Dizem por aí que a retirada das amídalas pode deixar o paciente que se submete ao procedimento mais vulnerável a infecções. A cirurgia não afeta em nada a imunidade da pessoas, pois é removido um órgão que, por seu mau funcionamento, traz prejuízo ao organismo. Além disso, exceto as amídalas, todos os demais órgãos são revestidos por tecidos, portanto, estão protegidos por vários revestimentos de defesa, inclusive por outras amídalas como a lingual e a adenoide.

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